tag:blogger.com,1999:blog-6705483828041423744.post1218986840627218776..comments2023-01-16T20:07:35.206+00:00Comments on Arqueologia Experimental e Experimentação didáctica: Questões sobre o quartzito...aceitam-se respostas!Arqueologia experimental e experimentação didácticahttp://www.blogger.com/profile/14526877718555489398noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-6705483828041423744.post-59627617550597149872008-10-27T19:15:00.000+00:002008-10-27T19:15:00.000+00:00Caro Onesimo,Eu penso que até nem é uma questão de...Caro Onesimo,<BR/>Eu penso que até nem é uma questão de ter ou não ter um quartzito de grão fino e brilhante. Por certo este talha muito bem, mas isso é uma observação feita por nós no presente. Na realidade, também os menos finos e brilhantes talham muito bem, como o bem demonstra o registo arqueológico. Penso que será a conjugação de diversos factores, onde a textura tem um papel muito importante, mas talvez não tão importante como a morfovolumetria e a disponibilidade/acessibilidade da matéria-prima.<BR/>E já agora o Bordes também dizia:<BR/>On peut toujors dans n'importe quelle matiére premiére (silex, obsidiene, basalte, calcedónia,etc), obtenir la forme exterieur que l'on désire, en apliquant la technique convenable.<BR/>E daí que afirmava o primado da tipologia sobre a técnica. Podia não ter inteiramente razão, eu acho que não, mas era um extraordinário talhador. <BR/>Tudo isto para dizer que a qualidade de uma matéria-prima é sempre um atributo altamente discutível e regido, por um lado, por parâmetros intrínsecos ao investigador e seu quadro de referencia, e por outro, pelo contexto muito específico do dados em estudo. <BR/>Enfim são ideias para debatermos.<BR/>S. CuraAnonymoushttps://www.blogger.com/profile/11496486913714610892noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6705483828041423744.post-36478614983838650272008-10-27T10:08:00.000+00:002008-10-27T10:08:00.000+00:00Meu caro,não podemos esquecer que há quartzitos e ...Meu caro,<BR/>não podemos esquecer que há quartzitos e quartzitos. Bordes dizia que o quartzito de grão fino e brilhante lascava-se tão bem quanto o sílex.Onésimo Santoshttps://www.blogger.com/profile/14826031866211579980noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6705483828041423744.post-31615339950015635472008-10-20T11:07:00.000+01:002008-10-20T11:07:00.000+01:00Andakatu, eu também considero que estamos perante ...Andakatu,<BR/> eu também considero que estamos perante uma adequação entre sequências de redução, objectivos técnicos e a natureza e disponibilidade da matéria-prima, neste caso o quartzito.<BR/>A verdade é que nos atemos demasiado a métodos e estruturas volumétricas já definidas, por vezes até mecanizando a sua identificação sem pensar na variabilidade ou especificidade do contexto em estudo. A predeterminação técnica e conceptual podem estar lá e eu não diria que se deve criar um novo conceito Levallois. O Levallois foi muito bem estruturado na sua aplicação e variabilidade qualitativa e quantitativa, entre outros por Boeda, e é assim reconhecível em muitos contextos onde o quartzito é a principal matéria-prima. A questão é que se pode optar por outras sequências. Aliás a questão é compreender o seu significado numa perspectiva comportamental, isto é, reconhecer e entender os métodos e sequências de talhe aplicados ao quartzito mas sempre no quadro das estratégias de aprovisionamento e subsistência das comunidades humanas Pré-Históricas. Até porque, agora em brincadeira, eles não comiam pedras!!<BR/>S. CuraAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6705483828041423744.post-20587500770092435122008-10-16T13:11:00.000+01:002008-10-16T13:11:00.000+01:00Talvez porque dê mais trabalho, devido ás propried...Talvez porque dê mais trabalho, devido ás propriedades fisicas da rocha? Ou se trate apenas de uma adptação gestual à materia prima, ou o conhecimento profundo das suas propriedades fisicas( o que exige uma certa persistência experimental para se obter então os resultados esperados, porque na realidade elas existem), dizendo isto se a matéria prima é diferente as suas propriades fisicas tambem o são e isso na minha opnião leva à aplicação de um gesto diferente, logo o que se obtem é diferente o que não quer dizer que em termos conceptuais não esteja presente o objectivo tecnico final subjacente ao conceito da técnica levallois. Também não nos podemos esquecer que falamos de um conceito criado por nós cientistas que estudamos as industrias e este é criado sobre o estudo exaustivo de uma rocha que não é o quartzito.<BR/>Cabe-nos então a nos quiça criar então um novo "conceito levallois" para essa rocha que é quartzito.<BR/><BR/>AndakatuAnonymousnoreply@blogger.com